Empresário de Caio Paulista dá versão sobre a saída do atleta do São Paulo

Foto: São Paulo FC

Muito se tem falado sobre a saída de Caio Paulista do São Paulo, principalmente porque o Palmeiras demonstrou interesse na contratação do lateral-esquerdo que pertence ao Fluminense.

Caio chegou ao Tricolor Paulista em janeiro de 2023 com vínculo de empréstimo que terminaria ao final do ano, mas que, segundo o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, seria feita a compra em definitivo do atleta.

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Todavia, as partes não chegaram a um acordo para que o passe fosse adquirido pelo São Paulo e o empresário de Caio Paulista, Eduardo Uram, falou com o jornalista Venê Casagrande, para dar a versão dele em relação à negociação e os motivos que culminaram na saída do atleta do clube do Morumbi.

No X (antigo Twitter), Venê relatou a explicação de Uram:

“Não é do jeito que está sendo divulgado. Desde julho já havia sido viabilizado junto ao Fluminense um modelo de pagamento que atendia ao que o São Paulo desejava. Mas o São Paulo nunca progrediu, nunca confirmou que faria do jeito que havia sido renegociado com o Fluminense.

A nossa sensação era que o São Paulo não queria comprar Caio Paulista. O São Paulo adotou uma estratégia de frieza e de levar o assunto ao limite, tentou envolver discussão de créditos antigos e até troca de jogadores, o que complica demais um novo acordo. O contrato (entre os clubes) claramente previa como condição para o exercício da compra, o pagamento à vista do valor estipulado.

Apenas no finalzinho do dia limite, enviaram ao Flu um e-mail, o que todos sabiam que não bastava para realizar o exercício da compra. Este e-mail dizia que a própria diretoria do São Paulo ainda estava estudando condições de pagamento. E o mais importante, em relação ao contrato do Caio, nunca atenderam as demandas para o novo termo, que eram justas.

O São Paulo só voltou a nos procurar dias após o 15 de dezembro (data limite para exercer a opção de compra), e nessa altura o nosso entendimento junto com o Caio era de que após cinco meses de conversas, os esforços vinham apenas do nosso lado. Então, com essa incerteza, Caio nos pediu para escutar o mercado. O próprio São Paulo reconhece que conduziu a negociação de forma extremamente dura, mas acredito que visualizaram o tema como se fosse um jogador que não teria outra opção.

Esticar a corda, e levar ao limite uma negociação é uma decisão válida, mas pode dar ou não dar certo. Isto eu não posso criticar. Eleger outras prioridades para gastar o mesmo dinheiro também é legítimo.

O mercado tem outros laterais, e pode ser que tinham algum mapeado e sem investimento a ser feito. Também é legítimo. O que não é justo, é a terceirização das culpas. Induzir a opinião pública de que o jogador e o seu empresário são ‘isso ou aquilo’. Este tipo de coisa não reflete em nada o que aconteceu”.

No que se refere ao futuro do jogador e se ele vai ser contratado pelo Palmeiras, o empresário preferiu não comentar.

“Estou apenas relatando a saída do São Paulo e não o próximo passo do jogador na carreira. Me disponibilizei a falar apenas sobre a saída do Caio Paulista do São Paulo e esclarecer as narrativas que estavam sendo publicadas”.

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Devido ao ocorrido, a diretoria do São Paulo deve ir ao mercado em busca de um lateral-esquerdo, conforme relatou o repórter do Arquibancada Tricolor, Gabriel Sá:

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