Assistentes de Hernán Crespo foram denunciados no artigo 250 e ficarão de fora de dois confrontos do Tricolor pelo Campeonato Brasileiro
A 3ª Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) julgou o auxiliar técnico Juan Branda e o preparador físico Alejandro Kohan e decidiu condená-los pelos eventos que aconteceram na partida contra o Flamengo, pela 13ª rodada do Brasileirão.
Os dois membros da comissão técnica de Hernán Crespo ficaram fora de dois confrontos do Tricolor em virtude da discussão que sucedeu após o terceiro gol do Flamengo. Branda e Kohan não aceitaram um gesto do médico do Flamengo Márcio Tannure e foram de encontro ao médico.
Os dois foram denunciados no artigo 250 (praticar ato desleal ou hostil durante a partida, prova ou equivalente). O advogado do Tricolor tentou justificar que a ação da dupla veio a partir de uma provocação do banco flamenguista, e que não houve uma clara provocação dos argentinos em primeiro momento.
“É importante que se diga que não há prova nos autos de que houve uma provocação anterior da comissão técnica do São Paulo. Não há vídeos, registro em súmula, nada. Se o Flamengo acha que houve algo, deveria ter produzido essa prova. (…) Quem causou os fatos foi o médico do Flamengo. Kohan veio para defender o Branda depois de ser empurrado pelo Tannure. Kohan está a todo momento apontando, dizendo que o Tannure tinha provocado e empurrado o auxiliar-técnico do São Paulo“, comentou Pedro Henrique Moreira durante o julgamento.
O advogado também destacou negativamente a presença da polícia no gramado. Segundo Moreira, um policial chegou a aplicar uma gravata no pescoço do auxiliar do São Paulo.
“É inaceitável que um polícia militar se envolva nesse tipo de tumulto. Não havia confusão, troca de socos, nem briga. Se há alguma necessidade de pena agravada, não é para os auxiliares do São Paulo. Um respondeu uma provocação, tentou tirar uma satisfação e o outro o tempo todo tentou um cartão vermelho que era justo e correto”.
Como a decisão é em primeira instância, o São Paulo pode recorrer das suspensões ao Pleno do STJD.
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