Zagueiro retornou da China nesta temporada e ajudou o São Paulo a sair da fila com a conquista do Paulistão e voltou a Seleção Brasileira
Nesta terça-feira o zagueiro Miranda completa 37 anos. O jogador retornou ao São Paulo nesta temporada e vem esbanjando qualidade no retorno ao Morumbi. Até aqui, o zagueiro venceu alguns prêmios de melhor em campo e ajudou a equipe a vencer o título Paulista (algo que não acontecia desde 2005).
O zagueiro que nasceu no Paraná, chegou ao clube em 2006 após uma passagem pelo futebol francês (atuando pelo Sochaux). Em sua primeira passagem, o zagueiro conquistou três títulos nacionais e ajudou a equipe a entrar para a história (nenhum clube conseguiu repetir o feito da equipe).
Na primeira passagem, Miranda disputou 230 jogos com a camisa Tricolor: 14 na temporada 2006, 49 na temporada 2007, 38 na temporada 2008, 49 na temporada 2009, 57 na temporada 2010 e 23 na temporada 2011.
Depois de uma passagem pela Europa (jogando pelo Atlético de Madrid e na Inter de Milão) e pela China (Jiangsu Suning), o zagueiro voltou nesta temporada. Com um ótimo nível, o jogador voltou a Seleção Brasileira e comemora o 37º aniversário concentrado para a partida da equipe contra o Peru.
Até aqui, Miranda atuou 28 vezes no Tricolor. Além das grandes partidas, o zagueiro vem mostrando uma faceta nova: liderança. Com a braçadeira de capitão o jogador vem conduzindo uma equipe jovem e mostra ser um espelho para a carreira dos jovens.
“Então, você tem que tirar algo mais, do fundo da alma, para dar essa felicidade à sua gente. Quando ouvia o grito de “MI-RAN-DA!” no Morumbi, 70.000 gritando meu nome, eu me sentia um super-herói, cara. Feche os olhos, imagine essa cena, tente se colocar na minha pele… Posso te garantir: não existe nada comparável a essa sensação! Quase ninguém sabe, mas, antes de sair, em 2011, meu pensamento era permanecer e fazer história no clube. Eu até fiz uma proposta pedindo um contrato para ficar. Foi muito difícil trocar o São Paulo. Só que eu entendi que era um momento de renovação. Mas, seja no Atlético, na Inter ou na China, eu sempre mantive a mesma certeza: “Um dia eu vou ter que voltar”. No primeiro contato da diretoria, a emoção pelo retorno tomou conta de mim: Pô, vou voltar pro meu São Paulo”, relatou o zagueiro em entrevista recente para a The Players Tribute.
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