Polícia segue na investigação do ataque ao ônibus do Tricolor contra o Coritiba

Reprodução

Na última sexta-feira, o jornalista Leonardo Lourenço, do Grupo Globo, relatou o prosseguimento do inquérito da Polícia Civil no ataque de um grupo ao ônibus do São Paulo. O evento ocorreu ainda na temporada passada, quando o São Paulo recebeu o Coritiba no estádio do Morumbi.

A equipe vinha em baixa e havia perdido a liderança da competição. Com isso, “torcedores” fizeram uma emboscada e depredaram o ônibus do time, gerando revolta e indignação nos jogadores do time – Tiago Volpi foi um dos mais irritados e Brenner deixou a equipe pouco depois.

A questão está sendo levada sob sigilo pela Polícia. O inquérito ainda comenta que houve uma ação de um conselheiro (não identificado), na emboscada. A equipe Tricolor declarou ao GE que espera que todos os culpados pelo ato sejam encontrados, responsabilizados, julgados e punidos com o rigor da lei.

Ao todo, 14 pessoas foram presas em flagrantes. Os membros possuíam artefatos pesados para atacar o ônibus, como: barras de ferro, rojões e bombas caseiras. Além disso, bombas foram deixadas ao longo do trajeto do veículo do São Paulo e foi necessário que o Esquadrão de Bombas da Polícia Militar fosse acionado para não ter problema.

A polícia desde então vem fazendo buscas e investigações com os membros que foram presos. A polícia investiga a questão pois, o veículo do time fez um trajeto diferente na data da emboscada – ação definida horas antes da equipe sair do CT da Barra Funda.

Confira as notas do São Paulo

Nota do clube ao GE

O São Paulo Futebol Clube não comenta casos em andamento, sobretudo os que estejam correndo em segredo de Justiça, como este. No entanto, o clube ressalta que acompanha de perto o andamento do processo e espera que os todos os culpados pelo ato sejam encontrados, responsabilizados, julgados e punidos com o rigor da lei.”

Nota do presidente do conselho do Tricolor

O Conselho Deliberativo do São Paulo Futebol Clube repudia qualquer ato de violência. O órgão ficou estarrecido com o fato de um integrante, não identificado, ter sido citado como suspeito de arquitetar o ataque ao ônibus da delegação da equipe profissional de futebol que transportava também a atual diretoria. O Conselho acionou o advogado que acompanha o caso pelo Clube, e fomos informados de que no inquérito e no processo até o momento não há qualquer menção a conselheiro como partícipe da ação”.

Nota do advogado da equipe

O SPFC acompanha o processo desde a prisão em flagrante delito dos envolvidos no atentado. As pessoas identificadas pela autoridade policial foram denunciadas, sem exceção. Não há nos autos do processo nenhuma menção à hipótese de que tais pessoas tenham contado com o auxílio material ou intelectual de conselheiros ou colaboradores do clube. A decisão veiculada pelo Globo Esporte de que um conselheiro do clube teria passado informações privilegiadas aos acusados é de 26 de maio de 2021 em um pedido de busca e apreensão que tramita em segredo de justiça. Tendo em vista o lapso de tempo transcorrido desde de que foi proferida a decisão, aparentemente a hipótese não se confirmou e até o momento não há nenhum elemento no processo que aponte para tal participação. Acompanhamos o processo de perto e colaboramos com todas as solicitações do Ministério Público e do Magistrado, reforçando nosso compromisso com a ética e a justiça”.

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