Presidente do SPFC fala sobre tentativas de renovação com duas joias da base

Foto: Miguel Schincariol / São Paulo FC

Devido às dificuldades financeiras, o São Paulo recorre às categorias de base para formar o elenco que disputará a temporada 2022.

Um dos jovens jogadores que desde o ano passado faz parte do grupo profissional é o atacante Juan que, aliás, não está participando da Copinha a pedido de Rogério Ceni que convocou o atleta a fazer parte da pré-temporada em preparação para o Paulistão.

Outra jovem promessa é Vitinho, atacante que atualmente disputa a Copa São Paulo de Futebol Júnior comandado pelo técnico Alex e é um dos mais cotados a serem promovidos para a equipe principal após o término da competição.

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Estes dois jogadores tem contratos próximos do fim com o São Paulo, que vão até junho deste ano. Com isso, eles podem assinar um pré-contrato com outro clube e deixar o Tricolor de graça após o final do vínculo.

Para evitar que isso ocorra, a diretoria Tricolor negocia com os representantes dos jogadores as renovações dos contratos com condições que estejam dentro das possibilidades do clube.

Fizemos um esforço para renovar com Luan, Sara, Nestor, Welington. Então, nós fizemos um esforço pra que essa base do elenco continuasse com a gente. O esforço continua com Juan, com Vitinho, dentro do que é a concepção do São Paulo na renovação”, afirmou o presidente Julio Casares.

Os empresários de Juan e Vitinho buscam uma maior valorização financeira para os jogadores e o São Paulo tenta adequar os pedidos ao contexto vivido pelo clube no momento para tentar encontrar um acordo que seja bom para ambos os lados.

O Tricolor modificou a forma de contratos com os atletas da base, uma vez que na gestão passada, que era presidida por Leco, o clube chegou a fechar contratos com mais de três anos com jogadores que ainda não haviam se profissionalizado, o que vai contra as normas da Fifa.

Sobre isso, Casares explicou: “Ano passado assumimos com orçamento da gestão anterior e com questões jurídicas que não eram as melhores. Não eram as melhores formatações jurídicas. Contratos reconhecidos pela Fifa são de três anos, não de cinco. Isso causava uma instabilidade grande com atletas que poderiam ter o vínculo encerrado em três, não em cinco anos”.

Fonte: Gazeta Esportiva

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