Promessa não se cumpre e a base perde espaço

Uma das promessas da diretoria no começo do ano era priorizar a base no ano. Após dois meses de temporada, vemos que a promessa não se cumpriu até o momento. Seja pelo reforços que chegaram ou opção técnica, os jovens jogadores do São Paulo não estão recebendo chances para jogar.

Cotia é conhecida por revelar grandes jogadores, e até boas opções para o elenco. De 2017 para 2018, subiram muitos jogadores, por exemplo Éder Militão, atual titular da equipe e o único que se firmou dos Made in Cotia 2017, em uma vaga que não é sua posição de origem. Júnior Tavares, Shaylon e Araruna são outros exemplos de jovens que já foram titulares em algumas ocasiões. Neste ano a promessa era dar rodagem e tempo para os jovens se adaptarem no profissional. A grande promessa Brenner começou o ano como titular, mas foi perdendo espaço, e agora é a segunda/terceira opção para o ataque, atrás do recém-contratado Valdívia e em alguns momentos atrás de Tréllez. Outro nome badalado da base é Marquinhos Cipriano, que subiu ao profissional no começo do ano e acabou não disputando a Copinha e a Libertadores da sua categoria, e ao mesmo tempo não vem sendo aproveitado.

O técnico Dorival Júnior ponderou sobre as oportunidades dadas aos jovens: “Em um momento como esse, as cobranças seriam em cima dos garotos. Talvez até maior do que com os mais experientes”, e completou o treinador: “Mas estão sendo usados. Um dia entra o Boia, outro entra o Shaylon, o Brenner. Aos poucos eles vão se posicionando.”

O São Paulo ainda espera a integração do jogadores que jogaram a Copinha e Libertadores Sub-20 neste ano, são esperados que os meias Liziero e Igor Gomes, os atacantes Toró e Helinho subam para os profissionais. Pela lacuna nos profissionais, o meio campo Liziero pode ganhar espaço na faixa central do time, como uma opção de saída rápida de jogo, conhecido na Europa como box-to-box.

Os jovens jogadores não podem ser considerados os salvadores da pátria, porém podem ser aproveitados em espaços que a equipe não tem peças, como por exemplo os pontas de velocidade que o treinador tanto pediu.

E o principal: é preciso ter respaldo para que na primeira falha do jovem ele não seja queimado.

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