Venda de ‘naming rights’ do Morumbi foi abordada em entrevista com Julio Casares

Foto: São Paulo FC

Venda de ‘naming rights’ dos estádios, um assunto que é comum na Europa e vem chegando mais forte no Brasil nos últimos anos e foi o que aconteceu com o Allianz Parque e o Palmeiras, e mais recentemente com a Neo Química Arena e o Corinthians, que é a venda dos direitos dos nomes dos estádios.

Este foi um assunto tratado na entrevista do presidente do São Paulo, Julio Casares, concedida ao jornalista Jorge Nicola no YouTube, quando se falou sobre a possibilidade da venda dos ‘naming rights’ do Morumbi. Sobre o assunto, o dirigente afirmou:

“Acho que o ‘naming rights’ será fruto de conversas um pouquinho mais para frente. Nós precisamos respirar, a economia, a vida a saúde e, depois disso, nós voltamos a ter, talvez, a sinalização de grandes investimentos no futebol brasileiro”.

Antes dessa afirmação sobre a venda dos ‘naming rights’, o presidente explicou que este é um desafio difícil por todo o contexto vivido economicamente e não só na realidade do futebol e do esporte, mas sim de uma maneira geral, e ainda citou a resistência que teria se ser enfrentada.

“É um dos desafios mais difíceis. Primeiro, porque não tem a cultura do ‘naming rights’ no Morumbi, tem uma resistência histórica que já viramos essa página. Mas temos, hoje, uma crise mundial e depois, com o quadro da pandemia, todo tipo de investimento vultuoso é repensado. Então esse é um desafio, que merece alguns anos aí para frente, ou talvez meses”.

Venda de 'Naming rights' foi tema de entrevista com o presidente do SPFC
Foto: São Paulo FC

Ainda disse: “Depende muito da estabilidade econômica. Quando a gente fala estabilidade econômica, é estabilidade do Mundo, depois do Brasil, depois do segmento futebol, ou seja, não é algo fácil. Muitas pessoas pensam que é fácil você vender um patrocínio máster, mas você tem que criar raízes tem que criar propriedades, estabelecer a credibilidade, para que depois o mercado comece a comprar. E para isso, você tem que ter um profissional e uma linha filosófica profissional no marketing, e estamos voltando a ter, o Eduardo Toni é nosso diretor de marketing, tem feito um trabalho muito profissional e, com isso, a credibilidade voltando e a economia melhorando, a suas chances aumentam”.

Questionado em relação aos valores que poderiam ser viabilizados em uma possível negociação, Casares não citou números exatos e disse que diversos fatores podem colaborar com essa variação.

“Depende, eu sempre falo que preço não é uma questão de quem vende, é uma questão do mercado, de sinalização do mercado. Por exemplo, se eu falasse que um contrato de R$ 500 milhões, meio bilhão de reais, por determinado tempo, era algo muito alto, hoje eu digo que ele é quase impossível, pela questão de mercado. Então, isso tudo vai variar do tempo, do investimento e, principalmente, do momento econômico”.

Confira a entrevista completa do presidente do São Paulo:

Fonte: Lance!

Compartilhe esta notícia