Um dos ídolos mais recentes da torcida são-paulina, Diego Lugano sempre foi um símbolo de raça e amor a camisa Tricolor, característica que fizeram dele um exemplo de liderança por onde passou.
O último capítulo de Lugano com o São Paulo não foi dos mais memoráveis é verdade, pois no cargo de superintendente de relações institucionais sua participação foi um tanto quanto discreta.
O zagueiro teve duas passagens pelo Morumbi, a mais recente se encerrou em 2017, mas é da primeira que todos se lembram. O uruguaio chegou ao clube em 2003, sob muita desconfiança da torcida e da imprensa, que o chamavam de “jogador do presidente”, apelido dado a ele porque sua contratação foi uma indicação de Marcelo Portugal, presidente do Tricolor na época.
O que não se sabia é que Lugano por pouco não defendeu as cores de outra equipe sul-americana. A história foi revelado pelo próprio “Dios”, em entrevista ao programa Punto de Partida, da Direct TV:
“Os meus primeiros meses de São Paulo foram complicados. O clube vivia uma fase complicada sem títulos e cobranças da torcida. A imprensa brasileira não sabia nada sobre mim, perguntava do meu nome, clube onde tinha jogado…“, disse antes de completar:
“Apesar de a situação ser chata, aquilo serviu para me deixar mais forte. Com um mês e meio tive a chance de sair do São Paulo e atuar no San Lorenzo, mas preferi ficar. Inclusive, sem jogar, assisti o time perder um clássico e a torcida invadir o treino para pegar jogador. Eu era um dos mais odiados por eles.”
Somando as duas passagens, Lugano jogou 5 anos no São Paulo tendo disputado 219 partidas e marcado 13 gols, além de ter conquistado 4 títulos.
Hoje o ex-jogador é comentarista dos canais do Grupo Disney
