Em vez de falar da pequena crise que se instalou no Morumbi neste início de temporada, vamos falar sobre um grande ídolo são-paulino, que é pouco lembrado e talvez, até mesmo, pouco conhecido pelos torcedores mais jovens.
José Sérgio Presti, ou simplesmente Zé Sérgio, o ponta esquerda que marcou época no São Paulo, no final dos anos 70 e início dos anos 80. Certamente melhor jogador do país entre 1979 e 1980.
Primo de Rivellino, foi levado ao São Paulo pelo próprio jogador. O ponta esquerda muito habilidoso, driblador e dono de chute potente, foi um dos jogadores mais importantes do São Paulo dentro da década de 70/80. Apesar de muito habilidoso e extremamente marcante para muitos são-paulinos, Zé Sérgio sofreu muito com lesões, e não conseguiu ter o sucesso esperado na carreira.
Mesmo assim, foi peça fundamental para o bicampeonato paulista em 1980 e 1981, além de ter participado do título brasileiro de 1977. Jogou no Tricolor entre 1976 e 1984, e foi trocado em 84 junto com Humberto, que foram para o Santos, enquanto o meia Pita, veio para o Morumbi. No alvinegro praiano ainda foi fundamental para o título paulista daquele ano.
Zé Sérgio disputou a Copa do Mundo de 1978 como titular, jogando ao lado do primo Rivellino. Ainda trabalhou como treinador de base do São Paulo. Foi um dos grandes parceiros de ataque de Serginho Chulapa, seu futebol era insinuante, um típico ponta esquerda. Para muitos, um dos melhores da história do clube.
Defendeu o clube em 359 jogos e marcou 49 gols. Uma história curiosa, é que Telê Santana tinha que escolher entre Zé Sérgio e Éder Aleixo para a Copa do Mundo de 1982. Por causa de uma lesão, Éder Aleixo foi o escolhido. Certamente, com a presença de Zé Sérgio, a seleção ficaria ainda mais competitiva e insinuante, até porque conhecia muito bem Serginho Chulapa.
Um dos maiores camisas 11 do clube e do futebol brasileiro, tem sempre que ser lembrado e exaltado por nós são-paulinos. Viva Zé Sérgio!!!
Por Victor Vasques