Em reunião por videoconferência que começou na última quinta-feira (27) e se estendeu até ontem (28), o Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou as contas de 2019 do clube que apresentam um déficit de R$ 156 milhões. O placar da votação foi 119 a 61.
Essa reunião foi adiada, pois deveria ter acontecido em março, mas devido à pandemia só foi realizada essa essa semana e consistiu com a apresentação feita por membros da diretoria financeira dos números registrados e depois contou com a votação dos conselheiros que ocorreu das 9h às 17h de ontem.
O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, enviou uma carta aos conselheiros antes da reunião em que tentava explicar e se defender das acusações direcionadas a ele em relação à irresponsabilidade em sua gestão. Por isso, ele alegou que grande parte desse déficit “não decorre de despesas contraídas em 2019, mas sim do reconhecimento de R$ 81 milhões de dívidas de antigas ações judiciais”.
Ele também disse nesse documento que o que prejudicou também a questão financeira no ano passado foram as eliminações precoces do São Paulo na Libertadores e na Copa do Brasil.
Esses são os últimos meses do Leco no cargo de presidente do São Paulo, visto que entre novembro e dezembro, ainda sem data definida, acontecem eleições presidenciais no clube. O candidatos para assumirem a vaga são Julio Casares e Roberto Natel.
Para conhecer mais sobre ambos é só clicar aqui.
Nessa última semana, gravamos um podcast com o ex-diretor de futebol do São Paulo, Luiz Cunha, que explicitou ingerências do presidente Leco no período em que esteve trabalhando no clube.
Confira abaixo ou clicando aqui.
Fonte: UOL e Globo Esporte
Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC
