O River Plate fez a sua última partida oficial no dia 11 de março na goleada aplicada sobre o Binacional por 8×0 na 2ª rodada da fase de grupos da Libertadores. Depois disso, os jogos foram paralisados, os campeonatos nacionais na Argentina ainda não têm previsão de volta e os treinos voltaram recentemente.
Já o São Paulo, voltou a jogar no dia 23 de julho pela penúltima rodada da fase de grupos no Campeonato Paulista, quando enfrentou e perdeu para o RB Bragantino no Morumbi por 3×2.
Alguns dias depois, pelas quartas de final, o resultado negativo se repetia e o Tricolor era eliminado do Paulistão em um dos maiores vexames de sua história por todo o contexto apresentado, visto que o Mirassol perdeu metade dos jogadores do seu elenco durante a paralisação dos jogos, quem fez gol no São Paulo foi um jogador que mal tinha treinado e o conformismo em perder em casa tomando três gols.
Voltando à dura realidade atual…
Pensávamos que ontem veríamos um River Plate mais cansado, com falta de ritmo e com dificuldades para lidar com um São Paulo que já vem há alguns meses treinando e jogando.
Entretanto, o que na verdade foi observado é um River Plate MUITO bem treinado, organizado e experiente. Com falta de ritmo? Normal, realmente eles estão sem jogar há muitos dias. Isso foi perceptível com as falhas do goleiro Armani durante a partida, por exemplo.
No entanto, se eu não soubesse da realidade dos dois times que entraram em campo ontem e recebesse a informação: “Um dos times não joga há seis meses”. Eu, sem pensar muito, diria que era o São Paulo.
O time comandado pelo técnico Fernando Diniz não mostra vontade em campo, não tenta nada diferente, não se movimenta e deixa muito a desejar. Ontem, era partida para ir para cima, dar velocidade ao jogo e cansar os jogadores do River Plate para conseguir um resultado expressivo.
Vale ressaltar que não é ir para cima do adversário, que é muito experiente, de maneira inconsequente, não é isso. Mas pelo menos forçar a marcação, não ser previsível, finalizar mais porque, no pouco que o time Tricolor tentou, o goleiro Armani estava deixando passar.
Só que não aconteceu nada disso. O São Paulo pouco ousava, prova disso é que os dois gols da equipe Tricolor no jogo foram contra, porque nem marcar os nossos próprios gols nós conseguimos.
Um jogador quando veste a camisa do São Paulo tem que entrar em qualquer jogo para vencer. Afinal, treino é jogo e jogo é guerra! No entanto, na Libertadores isso se intensifica ainda mais, pois nenhum jogo é fácil, os adversários entram para vencer a qualquer custo, é preciso ter “malandragem”, no bom sentido da palavra, e é preciso honrar essa camisa tão vitoriosa!
Não usar de desculpa que somos tricampeões da América, mas ter isso como motivação para mostrar garra, dar a vida em campo e ir em busca de mais um título. E, de verdade, ter vergonha de apresentar um futebol medíocre e depois falar que representa as três cores do São Paulo.
O fato é que muitos jogadores não entenderam o que é jogar pelo SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE e mais…não entenderam o que é jogar pelo SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE em uma LIBERTADORES. Passaram bem longe disso…
A Torcida Tricolor merece muito mais do que viu ontem em campo.
Ainda não estamos fora da Libertadores, só que ficou muito mais difícil. Jogar na altitude de Quito precisando da vitória contra a LDU não é das tarefas mais fáceis.
Só que nós, torcedores, vamos acreditar até quando se tornar praticamente impossível, apoiar mais uma vez e ir até o fim pelo São Paulo porque diretoria, jogadores e treinadores vem e vão, mas a torcida que ama o São Paulo permanece.
Esperamos NO MÍNIMO que esses jogadores revejam suas atuações e como podem evoluir. É vencer ou vencer, se virem.
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
Receba notícias do SPFC no WhatsApp e Telegram.
Siga-nos no Instagram, no YouTube e no Twitter.
Foto: Staff Images / CONMEBOL
