Como Tricolor oscila ofensivamente e se mantém linear defensivamente

Foto: São Paulo FC

Segundo o SofaScore, o clube se mostrou estável defensivamente tanto nas vitórias quanto nas derrotas mas ofensivamente a equipe caiu

O São Paulo começou o ano empolgando o torcedor. O clube saiu da fila após o título do Paulistão e comemorou um título depois de oito anos e meio. O trabalho de Hernán Crespo era visto como muito bom tanto pela imprensa, quanto pela diretoria e torcida e o time entrava no Brasileirão como um dos times que poderia surpreender.

Passado 19 jogos a realidade é bem diferente. O clube caiu de rendimento e não consegue encontrar o bom futebol. Foram duas eliminações nas últimas semanas (da Copa do Brasil e Libertadores) e o treinador argentino começa a ser cobrado, seja interna ou externamente.

Analisando o time, porém, a luta do time de Hernán Crespo não sumiu. O time segue batalhando muito durante os jogos. Segundo o site SofaScore, nos últimos 13 jogos (cinco vitórias, quatro empates e quatro derrotas), os números defensivos seguem estáveis nas vitórias e nas derrotas.

A parte defensiva do clube tem uma média de 50 duelos vencidos por jogo. Houve algumas variações na sequência, como nos jogos: 62, na vitória contra o Sport, e 36, na vitória sobre o Vasco, no Rio de Janeiro. No duelo contra o Fortaleza, foram 38 duelos vencidos.

Já nos desarmes, o clube vem subindo desde a eliminação para o Palmeiras na Copa Libertadores. A média do clube nos últimos 13 jogos indica 16 desarmes por jogo, porém, após a derrota no Allianz Park, o clube subiu a média para 17 desarmes por jogo.

Com tais números, os erros individuais aparecem mais. No último jogo contra o Fortaleza, o goleiro Tiago Volpi falhou em dois lances (no chute de Ronald e no posicionamento no gol de Henríquez).

Defensivamente, o time segue com uma média, então porque o time oscila? A resposta aparece quando são analisados os números do time ofensivamente.

O time perdeu algumas opções por lesão na parte ofensiva e nem a boa fase de Emiliano Rigoni vem ajudando o time a “se encontrar”. Entre a derrota para o Flamengo e a derrota para o Palmeiras, o time tinha uma média de 15 chutes, sendo dez delas de dentro da área dos adversários.

Após a queda para o Alviverde, o desempenho ofensivo caiu junto com a confiança do time. O Tricolor teve uma queda vertiginosa – são 8,8 chutes pro jogo e somente 5,5 de dentro da área, praticamente metade do que conseguia antes.

Outros dois pontos mostram como o time piorou ofensivamente. Sem a confiança, o time passou a apostar nos cruzamentos, e o número passou de 18 para 21 desde a eliminação na Libertadores. O número de gols também caiu: de média de 1,5 por jogo entre o 5 a 1 para o Flamengo e o jogo antes da eliminação para somente um por partida desde a derrota por 3 a 0 para o rival Palmeiras.

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