O São Paulo anunciou na semana passada a aquisição do meia Giuliano Galoppo, uma das grandes revelações do Banfield nos últimos anos. O atleta foi tido como uma grande contratação, a despeito de a equipe não ter condições financeiras de arcar com os valores da empreitada. Nesse diapasão, o Tricolor contou com a ajuda de patrocinadores ligados ao clube – de acordo com o diretor de marketing Eduardo Toni. O montante total, porém, gera divergência entre os clubes envolvidos, que falam em cifras diferentes.
Enquanto a diretoria do São Paulo fala em US$ 4 milhões, o presidente do Banfield diz que o total da negociação foi de US$ 8 milhões. Independentemente das divergências, a quizila parece residir mesmo em torno da cotação do dólar na Argentina e no modelo de pagamento da negociata, feito em criptomoedas. De acordo com o Globo Esporte, o Banco Central da Argentina obrigaria o Banfield a converter a receita do pagamento feito pelo São Paulo. Mas, como os valores são em Bitcoins, haveria uma “burla” ao sistema, fazendo com que a venda seja cotado em “dólar blue” – que é uma cotação paralela.
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