Uma cena chamou a atenção de quem assistia à partida entre Juventude x São Paulo nesta última quarta-feira (20) pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil 2022, e foi devido ao técnico do Tricolor, Rogério Ceni, estar vestido com a camisa e casaco da Adidas, atual fornecedora de material esportivo do clube, e a calça da Under Armour, que é a ex-marca responsável pelos uniformes do São Paulo.
Segundo o Globo Esporte, o treinador foi questionado após o confronto em relação motivo do ocorrido e segundo ele é porque era a única peça que servia em seu corpo.
O São Paulo falou sobre o ocorrido e explicou que os treinadores não têm obrigatoriedade em contrato de utilizar as roupas da Adidas durantes os jogos. Já a marca não vai se pronunciar sobre o caso.
As partes já vivenciaram momentos de conflito ao longo da parceria que teve início em julho de 2018. No ano passado, foi lançada a camisa 3 do São Paulo que passou pela aprovação do ex-presidente Leco, todavia, não foi dado andamento aos processos de aprovação e o Conselho Deliberativo barrou a utilização em jogos. A camisa foi lançada e comercializada.
Outra situação que desgastou a relação foi quando a Adidas apresentou um tênis com o escudo do clube e não foi aprovado devido ao tamanho do símbolo no calçado. No entanto, a marca colocou a peça para venda, o que desagradou a diretoria Tricolor.
Além disso, em 2021, a marca promoveu uma campanha de combate ao racismo em conjunto com o Internacional e Flamengo com o lançamento de uma camisa nas cores preto e branca, porém ela não foi aprovada pelo São Paulo que pediu algumas alterações que não foram aceitas pela Adidas. Na época, o clube explicou ao site UOL o motivo: “A camisa não foi aprovada por não estar nos padrões do clube, mas o São Paulo está engajado com a causa e já tem uma série de ações programadas”.
O contrato do São Paulo com a empresa alemã é válido até dezembro de 2023.
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