O Daniel Alves chegou ao São Paulo em agosto de 2019 com um contrato firmado até dezembro de 2022. O jogador foi contrato pela gestão passada presidida por Leco que ofereceu R$ 1,5 milhão por mês ao atleta, o que foge da realidade financeira do clube.
Com isso, acumulou-se uma dívida de cerca de R$ 12 milhões, o que fez Daniel Alves se pronunciar após a conquista do ouro olímpico em Tóquio, dizendo que o São Paulo estaria falhando com ele.
Sobre o depoimento do atleta, o diretor de futebol do Tricolor, Carlos Belmonte, disse: ”Daniel falou na Olimpíada, óbvio que a fala dele não agradou, mas também a gente não quis potencializar isso. Ele é um cara que se dedica, trabalha. Tem um contrato em vigor e não está sendo cumprido, porque a gente não tem dinheiro. As imagens dele estão em dia, porque ele recebe trimestralmente, mas tem todo o direito econômico que não vem sido pago”.
E completou: ”Muito mais do Daniel continuar ou sair, nossa vontade é que chegue a um acordo para que todo mundo se sinta confortável. Se o acordo for para o Daniel continuar, com parcelamento da dívida e ele fique satisfeito, ótimo. Se não tiver acordo, porque nossa proposta não agradou e vamos ter que liberar o Daniel para seguir outro caminho, tudo bem também. O que não dá, e isso é o principal, é ficar uma coisa em aberto. Tem que tratar e resolver logo, de um jeito ou de outro”.
Uma reunião foi feita com os representantes de Daniel Alves e uma proposta de parcelamento teria sido feita pelo clube. Segundo o jornalista Jorge Nicola, do Yahoo, um dirigente do São Paulo disse que a percepção da diretoria é que ele não vai aceitar o que foi proposto. Caso isso realmente ocorra, o posicionamento do Tricolor seria de propor uma rescisão amigável do contrato ao fim da temporada.
Atualmente, o camisa 10 está com a Seleção Brasileira disputando as partidas das eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar.
