Hoje é dia de São Paulo e nada mais!

Foto: Rummens

Quando falamos que vencemos um Mundial improvável contra o Liverpool, a maioria das pessoas não entende. Mais do que “haters” e incrédulos, existem aqueles que, por uma inocente honestidade, realmente têm a impressão de que somos loucos – ao nos incluir naquela virtuosa final. “Torcida não entra em campo”, dizem. Para além da ignorância, havemos de perdoá-los; a mística do São Paulo Futebol Clube é áurea viva que apenas são-paulinos podem compreender com exatidão.

Diante de nosso novo embate épico, desafiaremos a lógica, por mais uma ocasião. O rival da final da Copa do Brasil é o atual campeão, com finanças de clube europeu, elenco de estrelas e uma camisa tão pesada quanto… a nossa própria. A imprensa, por óbvio, já conta as horas para um possível “massacre”, com uma superioridade correspondente à realidade de cada clube na atualidade. O ocaso pós-final virá forte, e saberemos se estão, de fato, com a razão. Permissa venia, apresento-lhes o contraponto.

O grande problema da análise fria, e até racional, é não entender que do outro lado do campo estarão representantes de um clube gigantesco. Uma agremiação que já atravessou o mundo em três oportunidades, e não deixou de voltar para casa sem a correspondente glória. Creio que, na América, não existe tamanha desconfiança em nossas virtudes quanto em nosso próprio país; e, neste exato momento, o grande diferencial que se esquecem de pôr na balança é justamente a força do torcedor são-paulino.

Ainda que em uma década de escassez, estivemos e continuamos lá. Vimos chegar o rótulo de obsoletos, de ultrapassados, caímos várias vezes em vexames, mas o pé jamais arredamos. E, especificamente em 2023, passamos do milhão no Morumbi. A contragosto dos paladinos da verdade, tornamo-nos o verdadeiro clube do povo; e essa massa incansável, que lota nossa casa a cada partida, terá fundamental papel como motor de nossos guerreiros finalistas.

Nós entendemos as suas incredulidades. Respeitamos as suas desconfianças. Ignoramos os nosso defeitos. Todavia, nesta final de Copa do Brasil, que eles assistam a mais um passo do desafiador das probabilidades, com o espírito daquele 1% em 2008, e com a ratificação de nossos heróis de 92 e 93. Eles não estarão lá; nós estaremos. E no Morumbi, mais uma vez, o Brasil verá que nós estaremos. E faremos a diferença.

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