Leila cita histeria, inveja e cobra pedido de desculpas de Casares

Foto: Divulgação/Palmeiras

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, concedeu entrevista ao GE nesta terça-feira (05) e comentou a respeito das polêmicas pós-jogo do Choque Rei pela 11ª rodada do Paulistão de 2024. A dirigente criticou Carlos Belmonte e o classificou como persona non grata no Allianz Parque. Além disso, cobrou um pedido de desculpas público de Julio Casares, acredita haver “inveja” por parte dos rivais e citou “ataque histérico” por parte do São Paulo.

Perguntada a respeito das declarações do diretor tricolor sobre o técnico Abel Ferreira, Leila disse aguardar por uma punição e revelou que vai recorrer a medidas para que Belmonte não entre no Allianz Parque:

Vi o vídeo horrível do senhor Carlos Belmonte xingando o nosso treinador e acho que tudo na vida a gente tem que refletir primeiro antes de falar. Por isso que estou aqui hoje, com a cabeça fria, dizendo que espero que as autoridades tenham uma atitude exemplar, punindo o Belmonte para que isso não aconteça novamente. Vou conversar com meus advogados que eu gostaria até que ele não fosse mais no Allianz. É uma persona non grata nos nossos ambientes.”

A mandatária palmeirense seguiu criticando a postura do dirigente são-paulino e indagou a importância do combate à violência, afirmando que qualquer ataque contra funcionários do clube alviverde é inadmissível:

Eles querem jogar para a torcida deles, para ficar bonito com o torcedor, só que o São Paulo não joga sozinho. Acaba incitando uma violência com os outros clubes, que o torcedor comum não tem culpa. Estamos muito revoltados e não vou admitir que alguém agrida fisicamente ou verbalmente qualquer um dos nossos profissionais.”

Posteriormente, Leila comentou sobre rivalidades extremas, respeito entre as equipes e os exemplos que dirigentes precisam passar ao torcedor, definindo o ocorrido do último domingo como um “ataque histérico” por parte do Tricolor:

Futebol é entretenimento, uma atividade familiar. Tem que começar por nós coibir esse tipo criminoso de rivalidade. Como se coíbe? Respeitando o seu adversário, não dando esse ataque histérico que o São Paulo deu. O dirigente que fala uma coisa e age de outra forma. Não existe mais no século 21, não cabe mais os cartolas do passado que gritavam, batiam na mesa. Isso não existe mais.”

A presidente palmeirense ainda revelou achar haver “inveja” do trabalho o técnico Abel Ferreira a frente do rival:

No fundo eu acho que tudo é despeito, inveja do trabalho ímpar do Abel aqui no Brasil. Tenho orgulho imenso, poder contar com o Abel por tanto tempo vou ser candidata à reeleição e se for reeleita meu trabalho vai ser manter o Abel até o último dia do meu mandato.”

Por fim, a cartola cobrou um pedido público de desculpas de Julio Casares, que segundo Leila, não a procurou após todo o ocorrido do final de semana no MorumBIS:

Eu não tenho que procurá-lo. Ele quem tem que me procurar, eu fui desrespeitada na casa dele. Ele teria que me procurar e ainda pedir desculpas públicas. Quero desculpas públicas e o comprometimento de que isso não vai acontecer mais.

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