Como é bom ver o time disputando cada bola até o apito final, vencendo um jogo e estando vivo em um campeonato tão disputado como o Brasileiro. Há 3 anos não éramos líderes, não chegávamos nem perto disso, muito pelo contrário, a preocupação era em alcançar os pontos necessários para fugir do rebaixamento, mas hoje a realidade é outra, o São Paulo é líder invicto.
Em um jogo que começamos perdendo dentro de casa, a torcida fez o seu papel mais uma vez de maneira brilhante e não parou de cantar nem por um momento e chegamos à virada já no primeiro tempo. O time todo tem méritos nessa nova realidade da equipe, afinal, ninguém joga sozinho, mas vale destacar a atuação do trio Nenê, Diego Souza e Everton, este último que ainda não sabe o que é perder desde que começou a atuar pelo time do Morumbi.
Dos 13 gols do São Paulo no Brasileirão, apenas um não teve a participação de pelo menos um dos três. Acertamos (e muito) nestas contratações. Nenê veste a camisa, chama a responsabilidade e com seus 36 anos corre o jogo todo, além de ser um jogador diferenciado. Diego Souza é uma grata surpresa, visto que há algumas semanas existiam rumores de que estava até indo embora, conseguiu se restabelecer e é fundamental para o esquema de Aguirre. Everton chegou para ser titular e, desde então, tem ajudado a equipe, é um jogador rápido, raçudo e juntamente com os demais companheiros citados acima tem feito a alegria do torcedor Tricolor.
Devemos comemorar sim, porque sabemos os momentos difíceis que passamos e jamais abandonamos o nosso time, todavia é preciso manter os pés no chão e saber que o campeonato é longo e não dá descanso para ninguém festejar. No final de semana já temos um clássico pela frente, um tabu a ser quebrado, ao qual nunca ganhamos do Palmeiras dentro de seus domínios no Allianz Parque, adversário que vem de 2 derrotas e não vai querer perder mais uma ainda mais para um dos principais rivais, então, o foco é entrar com determinação e um posicionamento de time gigante que o São Paulo é.
Vamos à luta em busca de permanecer onde sempre devíamos ter permanecido, o topo.
