Rogério avalia duelo com o Atlético-MG e fala sobre próximo desafio

Derrotado pelo Atlético-MG por 2 a 1 neste domingo (18), no Morumbi , o Tricolor criou boas oportunidades de gol para tentar evitar o tropeço no confronto válido pela oitava rodada do  Campeonato Brasileiro de 2017. Durante a coletiva de imprensa, o técnico Rogério Ceni avaliou a partida com os mineiros e falou sobre os próximos desafios do time na competição nacional.

“O time vai brigar por cada vitória em cada jogo, por cada 90 minutos para tentar vencer. Se vence hoje, estaria entre os seis primeiros colocados que iriam à Libertadores. Se você disser que o time não teve chances para vencer hoje… mas é complicado falar só em cima dos resultados. Não posso ter uma análise pelos sete, oito últimos minutos de uma partida na qual criamos todas as oportunidades para conquistar a vitória”, afirmou o comandante, que emendou.

“Erro no fim do jogo não demonstra falta de confiança. Mas é claro que, ali, nos minutos finais, você cai um pouquinho o nível de concentração. Mas o futebol é um esporte coletivo. Sempre coloco os erros que acontecem no coletivo. Alternâncias dentro do jogo, todas as equipes têm. Pressionam mais, sofrem pressão, adiantam a marcação quando você está atrás do placar. isso é do jogo, da imposição sobre o adversário. Me incomoda bastante perder o jogo, porque queria vencer e tínhamos por onde”, avaliou.

Com o revés, o time são-paulino caiu para a 12ª colocação, com dez pontos. Na próxima quarta-feira (21), às 21h45 (de Brasília), os paulistas visitarão o Atlético-PR na Arena Baixada. “Você tem de ganhar um jogo que, nos últimos anos, ou na história, o São Paulo não traz vitórias jogando na Arena da Baixada. Vamos ter de mudar o rumo da história”, projetou Rogério Ceni, que também opinou sobre a sequência de jogos da equipe no mês.

“O desgaste acaba impactando. Um dia a mais seria importante para a gente. Em junho, você joga domingo, quarta, domingo. Em julho, joga domingo, domingo, domingo. Pega nove jogos em um mês, depois quatro no outro. Essa é a dificuldade maior que temos. São poucos clubes que têm dois jogadores de qualidade em cada posição. Aí quem tem jogadores mais velhos, acima de 30 anos, acaba sofrendo mais”, finalizou.

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