São Paulo nega envolvimento de conselheiro em atentado

São Paulo nega envolvimento de conselheiro em atentado

Em janeiro deste ano, o ônibus que levava a delegação do São Paulo ao Estádio do Morumbi para o jogo contra o Coritiba foi atacado e apedrejado por alguns vândalos.

Após o ocorrido, 14 pessoas foram presas e se iniciou uma investigação, na qual desde este momento já se suspeitava que alguém de dentro do clube teria compartilhado informações detalhadas sobre o percurso que o ônibus faria naquela data.

Então, nesta última semana uma investigação da Polícia Civil do estado apontou que um dos conselheiros do clube teria supostamente participado do planejamento do ataque ao ônibus. O inquérito corre sob sigilo e a identidade do conselheiro não foi revelada pela Polícia.

Então, o presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, Olten Ayres de Abreu Júnior, acionou o advogado que representa o clube, Pedro Ivo Gricoli Iokoi, que afirmou que a suspeita não aparece na denúncia apresentada pelo Ministério Público.

Olten Ayres se pronunciou por intermédio de uma nota: “O Conselho Deliberativo do São Paulo Futebol Clube repudia qualquer ato de violência. O órgão ficou estarrecido com o fato de um integrante, não identificado, ter sido citado como suspeito de arquitetar o ataque ao ônibus da delegação da equipe profissional de futebol, que transportava também a atual diretoria. O Conselho acionou o advogado que acompanha o caso pelo Clube, e fomos informados de que no inquérito e no processo não há qualquer menção até o momento a conselheiro como participe da ação”.

Segundo o UOL Esporte informou, o advogado explicou que esta suspeita teria sido mencionada pelo juiz de primeira instância do caso e posteriormente citada na decisão que concedeu liberdade provisório a um dos réus, Rebert Pereira. 14 pessoas foram denunciadas por suposto envolvimento na ação, sendo presas em flagrante, porém respondendo em liberdade.

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