Segundo a polícia, bombas usadas em ataque podiam causar a morte de jogadores do SPFC

A polícia segue investigando o ataque que ocorreu no último final de semana contra a delegação do São Paulo que se dirigia do CT da Barra Funda ao Morumbi. Na ocasião, pedras e rojões foram lançadas contra o ônibus.

Todavia, granadas caseiras também foram encontradas e, segundo especialista do esquadrão de bombas do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar, elas tinham potencial de matar quem estivesse no veículo atacado.

Além das bombas, depois do atentado a polícia também encontrou barras, pedaços de madeira e outros explosivos. Em depoimento concedido ao 14º Distrito Policial, o policial Vitor Haddad, especialista antibomba, explicou: “Houve o seccionamento controlado de uma das amostras, para fazer o teste de efetividade, ou seja, verificar se o artefato era explosivo. Faz-se uma ressalva sobre esse ponto, tratando-se do vídeo que faz parte dos autos em que um dos artefatos foi submetido à combustão, configurando-se o impacto e a capacidade lesiva da combustão. Ou seja, arremessados, os artefatos poderiam provocar danos, lesões e até mortes. Houve, portanto, verificação positiva”.

14 pessoas chegaram a ser presas, mas nove delas foram liberadas. A Polícia também investiga se alguém do clube vazou informações sobre o novo trajeto do ônibus que seria feito. Para mais detalhes clique aqui.

Fonte: UOL

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