O ambiente interno do São Paulo, definitivamente, não é dos melhores. Com maus resultados no Campeonato Brasileiro, eliminações na Copa do Brasil, na Libertadores e uma briga indigesta contra o rebaixamento, a pressão sobre o trabalho de Hernán Crespo aumenta a cada dia. Durante toda a última segunda (4), inclusive, inúmeros jornalistas apontaram uma possível troca de treinador – o que foi refutado pela diretoria, ao menos até o clássico contra o Santos.
Nesse ínterim, a participação de Muricy Ramalho, ídolo do clube e atual coordenador de futebol, tem sido decisiva para o equilíbrio no diálogo entre comissão técnica e diretoria. De acordo com reportagem do Globo Esporte, a demissão nunca esteve tão próxima quanto após o empate contra o lanterna da competição, a Chapecoense, no último domingo (3).
Ontem, houve uma reunião, que durou quase quatro horas, com as presenças de Julio Casares, Carlos Belmonte e Muricy Ramalho. Este último, consoante aponta a matéria, deve ser a peça fundamental para demarcar uma pacificação na na continuidade do agora conturbado trabalho. Isso se daria com uma presença mais ativa de Muricy no dia a dia do clube, com atuação constante no CT da Barra Funda – tal qual ocorreu nos últimos momentos de Fernando Diniz no clube.
Outro fator obstativo apontado pela matéria para a demissão de Crespo seria a sua pesada multa rescisória. Caso o Tricolor resolva demitir o técnico ainda em 2021, seria obrigado a pagar quase 4 milhões de reais – o que representaria mais uma dívida para o financeiro problemático do clube.
O São Paulo volta a campo nesta quinta (7) contra o Santos, no Morumbi. O jogo pode ser uma prova de redenção para Crespo, que precisa fazer o time voltar a jogar e conseguir resultados. Apesar de a equipe estar há quatro jogos sem perder, foram três empates – dois contra clubes do Z4 do campeonato. O jogo acontecerá às 18h30 e marcará o retorno do público ao estádio.
Receba notícias do SPFC no WhatsApp e Telegram.
Siga-nos no Instagram, no YouTube e no Twitter.
