“Também sinto cada vez que não conseguimos uma vitória”

“Como torcedor, também estou me xingando por dentro, também sinto isso. Mas vou trabalhar todos os dias e não vou me entregar”. As palavras de Rogério Ceni durante a coletiva de imprensa deste domingo (25), no Morumbi, mostram que como todo são-paulino o treinador também lamentou o empate com o Fluminense por 1 a 1. Apesar do tropeço em casa, o comandante manteve a cabeça erguida para seguir em busca de resultados positivos na sequência do Campeonato Brasileiro.

“Eu tinha o sonho de jogar pelo São Paulo quando era jovem e realizei esse sonho em 1990. Tinha o sonho de ser campeão pelo São Paulo como atleta e fui. Várias vezes. Passei dificuldades morando embaixo das arquibancadas, coisas muito difíceis, e cresci como homem. Tinha o sonho de virar treinador do São Paulo e atingi. Assinei contrato de dois anos e sabia que teria dificuldades neste primeiro ano. Eu não desistirei de fazer o meu melhor aqui no São Paulo todo dia”, disse o treinador, que emendou.

“Também sinto cada vez que não conseguimos uma vitória, mas não vou desistir, não vou me entregar. Sonhei com isso na minha vida, sonhei que ia vir pra cá e que ia ser campeão, vou lutar todos os dias para que as próximas vitórias aconteçam, esse é nosso objetivo.Torcedor paga ingresso para ver o time vencer. Futebol é muito impulsivo, imediatista. Sai frustrado do estádio. Talvez, amanhã, não pense isso. Mas é o principal patrimônio e temos de trazê-lo para o nosso lado. É natural que saia frustrado, são dois jogos sem vencer aqui”, afirmou.

Durante o atendimento à imprensa, Rogério avaliou o empate com os cariocas no confronto válido pela décima rodada. “Foi um jogo bem parelho. O Fluminense chutou mais bolas no gol. Tivemos os primeiros 20 25 minutos muito bem. Depois parece que houve uma reviravolta. No segundo tempo dominamos, mas não fizemos os gols. Não criamos as chances. Mudamos o sistema para ter mais gente perto do Pratto. Saímos vencendo e cedemos o empate”, opinou o técnico, que completou.

“Espero que nos próximos jogos a bola entre. Acho que o time é coletivamente consistente. Jogamos 10 partidas. A pior derrota que tivemos foi por um gol de diferença fora de casa, jogos que poderíamos ter vencido ou conseguido empate. Está criando chances de gol. Contra Palmeiras, Atlético-MG… a diferença é que estamos sofrendo contra times em tese menores. Mas estamos jogando um futebol parelho contra qualquer time em qualquer lugar”, acrescentou.

Agora com 11 pontos, o São Paulo ocupa a 16ª colocação. No próximo final de semana, o time são-paulino enfrentará mais um carioca: visitará o Flamengo, no Rio de Janeiro. “Não sofremos nenhuma goleada ou derrota vergonhosa. Nas 10 rodadas lutamos palmo a palmo por vitórias, empates e derrotas. O torcedor é o bem mais sagrado do clube, e cabe a nós dentro de campo trazê-lo pro nosso lado”, finalizou.

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