Uma noite que vai durar para sempre

O dia que mudou a história do Tricolor: 17 de junho de 1992. Há 25 anos, uma legião de craques comandada pelo técnico Telê Santana fez história e mudou a forma do brasileiro encarar a Libertadores da América. E na noite desta terça-feira (20), no Morumbi, um jantar com os campeões da inédita conquista celebrou “uma noite que vai durar para sempre”.

No restaurante árabe Amani, localizado no Estádio Cícero Pompeu de Toledo atrás do gol onde Zetti defendeu a última cobrança de pênalti, jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes da época celebraram a data especial. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva recebeu os campeões e abriu a noite de gala com um discurso que parabenizou os vitoriosos tricolores que eternizaram uma geração.

“Estamos vivendo um momento glorioso do São Paulo. E este momento está marcado pela comemoração de uma grande conquista, uma das maiores do clube, especialmente por ser a primeira Libertadores. É motivo de orgulho, porque estes vencedores são referencias. Este evento fica ainda maior com as presença de todos aqui, porque pudemos reviver esta conquista tão grandiosa. Todos os integrantes são figuras fundamentais para a nação tricolor”, afirmou o dirigente são-paulino.

Ao lado da taça, os campeões receberam uma placa das mãos do presidente tricolor. “Homenagem do São Paulo Futebol Clube pelos 25 anos do primeiro título da Copa Libertadores da América. Que o orgulho por defender nossas cores, a mentalidade vencedora e o espírito de equipe demonstrados por vocês sirvam de inspiração para as gerações futuras continuarem escrevendo uma histórias de glórias e conquistas”, está gravado na placa.

Os campeões de 1992 também festejaram o reencontro e recordaram momentos marcantes daquela noite inesquecível noite. “Tenho gravado na memória cada momento da conquista. E por isso especial retornar ao Morumbi e reviver tudo isso. Fizemos parte de um momento inesquecível do São Paulo e isso nos deixa orgulhosos. É emocionante recordar a conquista e poder rever os meus companheiros que fizeram parte disso”, disse o goleiro Zetti.

Foram muito mais do que 180 minutos de decisão, muito mais do que duas partidas finais eletrizantes, muito mais do que uma angustiante disputa de pênaltis. Foi a vida de cada jogador, a vida de todo torcedor, a própria existência do São Paulo Futebol Clube, em si, reflexo de tudo o que suou e batalhou em 62 anos de história, que criou uma singularidade no tempo e que fez parecer uma eternidade aquele único instante em que o goleiro com o manto das três cores tão apaixonantes saltou e defendeu o último chute rival, selando o destino.

A decisão com o Newell’s Old Boys, comandado por Marcelo Bielsa, ainda estão vivas na memória de todo são-paulino. “O Morumbi estava lindo. Os torcedores invadiram o campo para comemorar o título e foi aquela loucura. Foi uma festa que marcou a carreira de todos e estreitou ainda mais a relação de cada um com o clube. Poder recordar a conquista é um momento especial”, acrescentou o eterno camisa 10 Raí.

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