#ColunaAT – Preparação física: azar ou incompetência?

A coluna Carrinhos e firulas é escrita pelo Victor Oliveira e sempre será publicada às sextas, contendo muitas análises sobre o Tricolor!

No final de 2018, o torcedor são-paulino comemorou o retorno de um profissional multi-campeão pelo Tricolor para atuar fora das quatro linhas: o preparador físico Carlinhos Neves. A expectativa era de que o São Paulo voltasse a ser referência em fisiologia e preparação física, como era nos tempos áureos em que o REFFIS era utilizado por atletas de seleção brasileira para sua recuperação, e o clube contava com o fisiologista Turíbio Leite de Barros, além de Carlinhos Neves na comissão técnica.

Entretanto, a expectativa não apenas não foi atingida, como há uma sensação de piora acentuada na preparação física dos atletas, dada a alta quantidade de lesões logo no início da temporada. Chama a atenção o fato do São Paulo disputar menos jogos que os rivais, visto que foi eliminado na Copa Libertadores e só vai entrar na Copa do Brasil nas oitavas-de-final.

O time disputou a final do Paulistão desfalcado de jogadores importantes, como Liziero (que havia passado boa parte da temporada contundido), Pablo e tinha Hernanes ainda fora das condições ideais, retornando de sua segunda lesão na temporada. O centro-avante Pablo passou duas semanas recuperando-se de uma lesão na panturrilha para que o clube viesse a descobrir que ele tinha outra lesão na lombar.

Durante o jogo contra o Corinthians, o clube ainda viu Everton, que também voltou recentemente de lesão, sair contundido e o volante Luan também sentir uma lesão na coxa, que deve retirá-lo de combate por um tempo razoável.

Enfim, há duas opções possíveis: ou o São Paulo passa por uma maré de azar gigantesca ou há um grave problema na preparação física e fisiologia do clube, que pode atrapalhar demais o rendimento do time no restante da temporada se não for corrigido. É importante frisar que as lesões atingem, inclusive, os atletas jovens, não apenas os experientes. Caso isso persista, situações como a do último domingo, em que o time atuou sem um centro-avante de ofício poderão ser comuns.


Victor Oliveira. Tenho 26 anos, moro em São Carlos-SP. Sou Engenheiro de formação e trabalho como Analista Financeiro. Sou apaixonado pelo Tricolor desde pequeno, quando comecei a acompanhar os jogos pela TV. Neste espaço, farei análises fortes como carrinhos, carregando a sutileza de uma firula.

*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site

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