Técnico estrangeiro pode ser a solução?

Foto: Divulgação/ Rosário Central

A saída do técnico Dorival Júnior está cada vez mais eminente, sem conseguir dá um padrão ao time e sem grandes jogos em seu comando, sua demissão pode acontecer a qualquer momento nesse começo de temporada. E sem grandes nomes no mercado interno, porque a diretoria Tricolor não aposta em um técnico estrangeiro?

Ainda estamos em um começo de temporada, contando com algumas rodadas no Paulistão, além das pausas que devemos ter antes do Brasileirão, seja pelo encerramento do Campeonato Estadual e também pela Copa do Mundo, o treinador que chegasse teria tempo para implementar seu jogo na equipe sem tanta pressão.

Sabemos que técnicos sul-americanos demandam mais tempo para se adaptar aos jogadores, ao futebol brasileiro e também para implantar sua filosofia de jogo. No mercado sul-americano temos bons nomes com características diferentes que agregariam no time do São Paulo.

O técnico argentino Eduardo Coudet, atualmente no Racing, despontou como destaque entre técnicos no mercado interno com seu antigo time Rosário Central, quando levou o time as semifinais da Libertadores de 2016, perdendo pro campeão Atlético Nacional. A filosofia de trabalho do treinador é a valorização da posse de bola, o esquema que utiliza no Racing varia entre 5-3-2 e 4-4-2. Na equipe argentina, o treinador dirigi um elenco bem experiente, como o nosso atual, mesclando a juventude com a experiência.

Outro nome a ser observado é o do técnico Ariel Holan, atual campeão da Copa Sul-Americana, o comandante mostra muita capacidade com a equipe Independiente, na Recopa Sul-Americana deste ano, o time atuou boa parte dos dois jogos com um a menos e mesmo assim conseguiu incomodar o Grêmio.

O técnico não tem um bom relacionamento com sua torcida, após o título do ano passado pediu demissão por ameaças da torcida para sua família, porém voltou atrás na decisão. Ele também é um técnico que preza pela posse de bola usando muita velocidade na parte ofensiva da equipe. O esquema tático utilizado pelo treinador é um 4-2-3-1.

Outros dois nomes mais distantes de serem contratados são o de Marcello Gallardo, treinador do River Plate, que acumula títulos na equipe, e tem o perfil de elenco parecido com o do Tricolor, com vários veteranos em sua equipe. O River não tem uma proposta certa de jogo, flutua em diversas estratégias, mas sempre utilizando o 4-4-2.  Além de Gallardo, o nome do técnico Jorge Almirón pode ser uma opção, ele levou o Lanús para um vice-campeonato da Libertadores, porém acaba de se transferir para o Atlético Nacional.

Entre os nomes de brasileiros que não dão confiança para um futuro melhor, uma aposta em uma cara nova para mexer com a equipe pode cair bem. Nas últimas passagens de técnico gringos pelo Tricolor, tivemos Osório, que nos deixou para ir à seleção Mexicana, quando fez um bom trabalho e com conceito. E o outro foi Bauza que nos levou a uma semifinal de Libertadores, também nos deixou para ir à seleção de seu país, e por aqui foi irregular, mas tinha um conceito de jogo estabelecido.

Por Caio Brito

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