Alex rechaça privilégios na base: “Não falo com agentes”

Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net

O treinador Alex de Souza chegou ao São Paulo no ano passado e já estabeleceu um ótimo vínculo com a base do clube. Além de ter feito uma boa temporada, alcançando a melhor campanha da história do time no Brasileirão sub-20, o técnico demonstra bastante compromisso e seriedade no trabalho. E isso envolve o afastamento de privilégios.

À ESPN Brasil, Alex rememora a fala de seu primeiro diálogo com a base do Tricolor. Assim que chegou ao clube, o técnico teve uma conversa franca com o elenco e demonstrou que não haveria espaço para beneficiar qualquer pessoa que não pelo desempenho futebolístico.

Na primeira reunião, eram 40 meninos na sala e eu falei: ‘Não falo com agente, não falo com pai, a nossa relação é direta. Qualquer problema somos eu e vocês’. Pontuar isso no primeiro dia e tratá-los da mesma maneira, independente de nome, agente, idade, ajudou“, disse o treinador.

Consciente de todas as emoções vividas pelos atletas, tendo em vista ter passado por todas elas na época de jogador, Alex ressaltou a importância de conceder oportunidades para todos no grupo mostrarem os seus valores. Isso pôde ser visto na campanha de 2021, em que o elenco alternava praticamente dois times no Paulistão e no Brasileirão.

A minha preocupação era dar oportunidade para todos eles. É claro que um joga um pouco mais, um pouco menos, mas acredito que os jogadores que trabalharam comigo saíram satisfeitos”, afirmou o ex-camisa 10.

Estreia de Alex na Copinha: base venceu, mas não convenceu

O time de Alex estreou na Copinha vencendo o CSE de Alagoas por 2×0. Apesar do triunfo, o técnico admitiu que o time foi abaixo do esperado, mas enfatizou o trabalho para seguir em frente em busca do pentacampeonato do torneio. Além de se sentir preparado para encarar o desafio, o técnico disse buscar conhecimento de outras modalidades esportivas.

Eu me preparei antes, eu tenho filhos atletas que têm a idade de muitos meninos que estavam no meu time. E eu sempre fui muito interessado em saber como funcionava também nos outros esportes. No final, os sonhos são parecidos, independente da modalidade, do gênero“, finalizou.

Compartilhe esta notícia