A derrota por 2×1 para o Guarani, em Campinas, foi um duro golpe nas pretensões do São Paulo de espantar a crise que vem desde o ano passado, quando lutou contra o rebaixamento no Brasileirão. Ao perder de um time de série B, o Tricolor expõe que ainda tem muito a melhorar – apesar de ainda ser a primeira partida do ano. Um jogador em especial carrega também um fardo desde a temporada passada: é Rigoni, que chegou ao seu 12º jogo em jejum de gols.
Vice-artilheiro do time em 2021, atrás apenas de Pablo Felipe – que rescindiu nesta semana com o clube -, o argentino Emiliano Rigoni marcou 11 gols em um curto espaço de tempo. Chegou ele a ser a principal referência do ataque tricolor em determinado período da temporada, mas, com a chegada de Calleri, perdeu bastante em produtividade, marcando apenas dois gols ao lado do compatriota.
O último gol de Rigoni aconteceu na 23ª rodada do Brasileirão, quando o São Paulo visitou a Chapecoense e empatou por 1×1. Naquela oportunidade, o então camisa 77 marcou um golaço logo aos 36 minutos do primeiro tempo, colocando o Tricolor na frente do placar na Arena Condá. A Chape empatou a partida aos 76 minutos, com o atacante Mike.
De lá para cá, foram mais 11 jogos pelo Campeonato Brasileiro e a estreia de ontem, contra o Guarani, pelo Paulistão 2022. O argentino não mais conseguiu encontrar o caminho do gol e enfrenta o seu maior jejum com a camisa do São Paulo. Contra o Bugre, Rigoni teve poucas chances e acabou sendo substituído por Marquinhos, aos 36 minutos da etapa final.
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