Com possível saída de Tchê Tchê, São Paulo alivia os cofres em cerca de R$ 30 milhões

O volante Tchê Tchê está muito próximo de ser emprestado ao Atlético-MG, a pedido do técnico Cuca. Apesar de ser vice artilheiro do time em 2021, o jogador vem sendo reserva com Hernán Crespo.

Informações dos jornalistas que cobrem o Tricolor dão conta de que o treinador argentino não conta com Tchê Tchê para o restante da temporada, então emprestá-lo ao Galo passa a ser não somente uma questão técnica, mas também financeira. De acordo com o UOL, o atual camisa 8 custa anualmente R$ 6,2 milhões ao cofres são-paulinos.

Esse será o oitavo atleta que deixa a equipe nessa temporada e essas saídas fazem parte da tentativa do presidente Júlio Casares de aliviar as contas do clube, que procura minimizar os gastos com o elenco afim de aproveitar e direcionar as receitas para o pagamento de dívidas e investir em novos projetos.

Calcula-se que o Tricolor já tenha economizado seus em gastos com jogadores em torno de R$ 30 milhões. Mas e os reforços que chegaram recentemente? Das seis contratações desse ano (Miranda, Orejuela, William, Benítez, Éder e Bruno Rodrigues) apenas o colombiano teve um custo significativo, cerca R$ 12 milhões que serão pagos de forma parcelada. Miranda, William e Éder chegaram sem custos e deverão receber cerca de R$ 1 milhão cada.

Benítez também terá seu pagamento (R$ 1 milhão) parcelado para que não infle o orçamento de 2021. Já Bruno Rodrigues tem a situação mais cômoda, pois o custo para trazê-lo (R$ 200 mil) não representa grande impacto no caixa. Os dois têm contratos de empréstimo e somente ao fim deles (no fim do ano) é que a diretoria avaliará suas compras (e portanto custos anuais saídos de forma direta dos cofres do São Paulo) de forma definitiva.

Ainda existe a chance de haver a venda de mais um garoto de Cotia ou mesmo um titular da equipe. Se isso acontecer, deverá ser no meio do ano e provavelmente para o mercado europeu.

Fonte: UOL

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