Treinador falou sobre as condições físicas dos atletas e explicou as mudanças na escalação
O São Paulo ficou no empate com o Racing Club em partida válida pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O Tricolor abriu o placar com Vitor Bueno (que entrou após Éder sentir uma lesão) mas levou o empate no fim do primeiro tempo de Copetti e agora precisa de uma vitória simples ou um empate a partir de 2 gols na Argentina para avançar de fase.
Os 11 iniciais de Crespo chamaram a atenção pois o treinador colocou uma equipe modificada. Wellington ganhou a vaga de Reinaldo, Rodrigo Nestor entrou na vaga de Gabriel Sara e Igor Gomes ganhou a vaga de Benítez.
Veja os principais trechos da entrevista
Sobre Benítez e Reinaldo
Martin (Benítez) está passando por um momento difícil fisicamente e todos precisamos ter muita atenção sobre esse assunto. Sobre Reinaldo, eu preferi o Wellington simplesmente por uma questão técnica.
Sobre as lesões
O fato é que temos muitos desfalques, mas nós estamos acostumados a superar as situações difíceis. Precisamos ganhar tempo para que os grandes jogadores possam voltar e poder ajudar. Acredito que temos um elenco que possa enfrentar isso. É normal quando temos alguns jogadores como Rigoni, Miranda, Luciano, estamos falando de jogadores importantes para o time. Nessa fase da Libertadores precisamos dos melhores jogadores. Temos desfalques importantes mas temos 90 minutos e uma grande chance de conseguir o resultado que esperamos.
Sobre a volta de Rigoni
Temos que esperar. Eu não posso falar sobre essa situação. O desfalque é difícil. Mas essa é a realidade do calendário. E devemos continuar e acreditar na possibilidade que temos.
Sobre as escolhas dos jovens
Nos precisamos de intensidade para jogar futebol. Acredito que Pablo, Rojas e Reinaldo já demonstraram bom desempenho. O clube me paga para escolher. Talvez tenha escolhido certo ou errado. Mas a vida é assim, meu trabalho é esse e a situação é que precisamos de todos.
Sobre a meritocracia no elenco desfalcado
Esse é o meu trabalho. Eu peguei essa responsabilidade e a situação. Estamos trabalhando para melhorar a situação. A situação é clara para todos. A situação é grave em todos os sentidos. Ninguém falou que seria fácil, mas acreditamos no trabalho e vamos pensar no próximo jogo para tentar ganhar e melhorar no Brasileirão e tentar avançar para as quartas de final sem pensar no aspecto negativo. Sabemos da situação complicada em 360 graus mas acreditamos.
Sobre Hernanes
É uma situação particular e privada. Talvez a direção ou o próprio Hernanes devam falar.
Sobre a preparação física do time
Qual preparação? Se não podemos treinar? Se jogamos a cada três dias? É impossível, estamos trabalhando o ano todo, sem férias e sem dias de folga. O calendário é esse. O problema que é uma situação crítica e todo jogo algo acontece. Não temos tempo para descansar, temos que jogar a cada três dias. Sempre situações importantes e situações limites. É assim, não vai mudar e tentamos fazer o melhor possível.
Sobre o Vitor Bueno
Não decepcionou. Ele fez o gol e teve a chance de fechar o jogo com 2×0. Mas a situação era para um atacante mais rápido e então preferi mudar.
Sobre a parte tática
Acho que os atletas deixaram tudo em campo. Faltou ter mais a bola, mas no primeiro tempo com um jogo fechado e difícil tivemos duas ou três chances com Vitor Bueno e Rodrigo Nestor para fechar o jogo. E no último segundo do primeiro tempo Copetti fez um grande gol. No segundo tempo foi outro jogo. Tentamos, nós tivemos chances e eles também e tudo segue em aberto para o segundo jogo.
