São Paulo paga primeira parcela da rescisão de Hernán Crespo

Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC

O técnico Hernán Crespo deixou o comando do São Paulo na reta final do Brasileirão após um desempenho aquém do esperado no segundo semestre. Com uma multa rescisória estipulada em 4 milhões de reais, o clube teve de negociar uma redução de parte desse direito – o que foi, de logo, aceito pelo treinador, que nutre boa relação com o Tricolor. O time paulista, no entanto, não havia pagado nenhuma parcela até então e isso teria irritado o estafe do treinador, que ensaiou uma reclamação perante a Fifa.

Diante dessa controvérsia, o time do Morumbi depositou a primeira parcela do pagamento da rescisão. O ato, contudo, não tem o condão, por si só, de livrar o clube das pendências existentes perante Crespo e a sua comissão técnica. É que eles não concordaram com um dos itens do acordo proposto pelo São Paulo e é justamente esse o empecilho que teria o condão de fazê-los irem à entidade máxima do futebol reivindicar os direitos.

Apesar do imbróglio específico, as partes não divulgaram qual seria esse tema que não foi aceito pelos argentinos. O que se sabe é que houve muito boa vontade por parte deles em aceitar um grande volume das exigências feitas pelo Tricolor para diminuir o montante da dívida. Isso porque, como é notório, o time presidido por Júlio Casares atravessa uma grave crise financeira e suas pendências estão estipuladas em quase 675 milhões de reais.

Se o São Paulo tivesse optado por exonerar Crespo em 2022, a multa, que está na casa dos 4 milhões de reais, diminuiria pela metade. Porém, diante do acúmulo de resultados inexpressivos, o clube resolveu por bem demiti-lo ainda em outubro e contratar o atual técnico, Rogério Ceni. As informações sobre o pagamento são de apuração do Globo Esporte.

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