O São Paulo adotou uma política de enxugar a folha salarial para adequar as finanças do time aos novos tempos. Com uma dívida que gira em torno de 675 milhões de reais, o clube busca alternativas para montar um elenco competitivo, mas adaptado à nova realidade. Nesse sentido, Eder era dado como peça descartada e a rescisão era vista como certa. Porém, a dívida com o jogador e uma reavaliação de sua condição podem alterar esse destino.
O atacante ítalo-brasileiro chegou ao Tricolor envolto de grandes expectativas. Artilheiro por onde passou, Eder desembarcou sem custos e, mesmo aos 35 anos, era tido como uma boa opção de ataque. Contudo, a sua condição física e algumas lesões prejudicaram sobremaneira a temporada do atleta, que disputou apenas 29 partidas e marcou 5 gols – um deles, na estreia.
Diante desse cenário, aliado ao fato de o setor de ataque contar com Luciano, Calleri e Rigoni, a saída de Eder era dada como certa. Todavia, o São Paulo deve reavaliar a condição do jogador, uma vez que existe uma dívida para com Eder que envolve luvas e direitos de imagem. Além disso, a vontade do próprio atleta é de permanecer, pois sente que pode contribuir mais decisivamente em 2022.
O estafe do centroavante, inclusive, trata a dívida como considerável. E, por isso, a permanência do atleta não seria tão improvável – dês que se adeque à realidade do clube, diminuindo as pretensões salariais. O contrato de Eder com o São Paulo vai até o final de 2022. E as informações sobre a alteração de cenário são do Globo Esporte.
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