São Paulo e José Roberto Guimarães fazem acordo e Tricolor começa a pagar dívida com o vôlei

Foto: Reprodução / São Paulo FC

No início do mês de março, o jornalista Demétrio Vecchioli, do UOL, trouxe a informação de que o treinador da equipe de vôlei que leva o nome do São Paulo, José Roberto Guimarães, bancava os custos com o time com dinheiro de recursos próprios.

Passado pouco mais de 30 dias da revelação, o presidente Júlio Casares afirmou em algumas entrevistas que sentaria com o técnico para discutir o pagamento das dívidas existentes. Segundo informações do “globoesporte.com“, Casares cumpriu a promessa e parte dessa pendência começou a ser paga nesse mês. No entanto, os valores não não foram divulgados.

Entenda a dívida

Em 2016 José Roberto Guimarães procurou o São Paulo para ser parceiro do seu projeto de vôlei, que fica na cidade de Barueri-SP. O time então passou a usar o nome de “São Paulo/Barueri” com a promessa de que haveria alguma ajuda do Tricolor ou mesmo que o clube ajudasse a atrair patrocinadores, mas isso nunca aconteceu e com a pandemia do coronavírus as dificuldades de sustentar o projeto sozinho só aumentaram:

“Esse projeto está vivo por uma questão de amor ao esporte, por uma questão de acreditar que um dia tudo vai ser melhor, por acreditar nas pessoas, por trabalho, dedicação, atitude. Eu não ganho nada do projeto. Boto do bolso. Estou aqui porque eu gosto, vejo os olhos de cada uma. Levanto cedo porque sei que eu preciso estar aqui“, comentou ao blog Olhar Olímpico.

E finalizou:

“Eu não consigo levar (para a temporada 21/22). Eu não dou conta. Eu não posso bancar de novo. Não posso fazer isso com a minha família. Eu posso trabalhar de graça, posso ceder o espaço, mas não posso ficar bancando o time. Eu não tenho cabeça para isso mais.”

O São Paulo/Barueri conseguiu a classificação para os playoffs da Superliga Feminina de Vôlei de 2021, porém foi eliminado para o time do Dentil Praia Clube.

Compartilhe esta notícia